graduando
Anna Karoline Aguiar Fleuri1, Ledice Inácia de Araújo Pereira2, Marco Vítor Silva de Melo
Costa3, Sebastião Alves Pinto4, Fátima Ribeiro-Dias5, Miriam Leandro Dorta6
Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás
Email: karoline.af@gmail.com, mldorta@uol.com.br
Palavras-chave: Leishmaniose Tegumentar Americana, L. (L.) amazonensis, L. (V.) braziliensis, PCRRFLP.
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INTRODUÇÃO
A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma antropozoonose com diferentes manifestações clínicas e representa um grande problema de saúde pública. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que 350 milhões de pessoas estejam expostas ao risco de infecção em todo o mundo com registro aproximado de dois milhões de novos casos das diferentes formas clínicas ao ano (BRASIL, 2007). No Brasil, a incidência de LTA tem aumentado nos últimos anos. Em 2003 foi confirmada autoctonia em todas as unidades federadas do país, a região Norte vem contribuindo com o maior número de casos - cerca de
37,3% do total de casos registrados, seguida das regiões Centro-oeste - 32,6 casos por
100.000 habitantes - e Nordeste - 16,1 casos por 100.000 habitantes (BRASIL, 2009).
A LTA é causada por protozoários pertencentes à ordem Kinetoplastida, família
Trypanosomatidae e gênero Leishmania (ROSS, 1903). Estes parasitos apresentam ciclo de vida heteróxeno, ou seja, vivem alternativamente em hospedeiros vertebrados e em insetos vetores, estes transmitem os parasitos aos hospedeiros vertebrados ao realizar repasto sanguíneo (BARAK et al.., 2005; MAURER et al.., 2009). Durante seu ciclo de vida, estes parasitos apresentam duas formas bioquimicamente e morfologicamente distintas: formas amastigotas que são arredondadas e não apresentam flagelo livre, estas são encontradas nas células do sistema fagocítico mononuclear do