Graduanda
Um dos principais problemas da suinocultura atualmente é a produção dos dejetos e o melhor destino para eles. Cada fase dos suínos tem uma determinada produção desses dejetos, e o bem estar animal também pode produzir poluentes.
A primeira baia visitada foi a gestação das porcas. Elas ficam em um espaço limitado, possui um bebedouro compartilhado, que não é o mais adequado, pois a água suja com mais facilidade, devendo ser trocada com maior frequência do que um bebedouro de chupeta, por exemplo.
Depois, passamos pelas baias dos machos reprodutores, que ficam em baias individuais e possuem bebedouros individuais. Quanto maior o animal, maior é a produção de dejetos, portanto é um dos mais poluentes da granja, pois os animais pesam em média 400 kg. Além disso, a alimentação desses machos é diferenciada, liberando mais amônia que as porcas da gestação, por exemplo.
O próximo lugar visitado foi a maternidade, onde a porca permanece com os leitões (que ão em média 15) por fêmea. Como a porca está amamentando, a alimentação dela exige uma maior atenção, com uma dieta balanceada. Ela come mais que o normal também, liberando mais amônia nos dejetos.
Depois da maternidade os leitões seguem para para o crescimento e engorda e as fêmeas retornam as baias para serem cobertas novamente. As baias de crescimento são as mais poluentes, pois a quantidade de animais é muito maior que nas outras fases. Além do mais, os leitões passam por um processo de adaptação, tanto na alimentação, causando diarreia, tanto no bebedouro, que passa a ser chupeta. E o grande problema é que os dejetos líquidos são mais difíceis de tratar, transportar e até mesmo reutilizar.
Não devemos nos esquecer que pequenas mudanças podem significar grandes desperdícios. Por exemplo, a questão do comedouro. O comedouro deve atender as necessidades do animal, de modo que ocorra o menor desperdício possível. Outra coisa visada é o bem estar animal. As camas sobrepostas, por