graduado
“A crise no mercado hipotecário dos EUA é uma decorrência da crise imobiliária pela qual passa o país, e deu origem, por sua vez, a uma crise mais ampla, no mercado de crédito de modo geral. O principal segmento afetado, que deu origem ao atual estado de coisas, foi o de hipotecas chamadas de "subprime", que embutem um risco maior de inadimplência”2.
Estamos passando por um momento turbulento de nossa história. A crise financeira global, que se instalou de maneira geral foi causada por um déficit financeiro no sistema imobiliário americano, e que resulta em imagens e fatos até antes nunca imaginado na sociedade elitizada americana, pessoas morando dentro de seus próprios carros por exemplo.
Muitos críticos e economistas apontam a crise como sendo de mesma valia ao crash de 1929, porém esta está sendo tratada diretamente por todo mundo, criando um espírito pessimista ao redor do sistema econômico mundial. A mídia com toda sua influencia é a principal responsável por esse alvoroço e pessimismo, influenciando de forma indireta em diversas ações tomadas.
“Como medida emergencial para evitar uma desaceleração ainda maior da economia --o que faz crescer o medo que o EUA caiam em recessão, já que 70% do PIB americano é movido pelo consumo--, o presidente americano, George W. Bush, sancionou em fevereiro um pacote de estímulo que incluiu o envio de cheques de restituição de impostos a milhões de norte-americanos”3.
“O pacote estipulou uma restituição de US$ 600 para cada contribuinte com renda anual de até US$ 75 mil; e US$ 1.200 para casais com renda até US$ 150 mil, além de US$ 300 adicionais por filho. Quem não paga imposto de renda, mas recebe o teto de US$ 3 mil anuais, teve direito a cheques de US$ 300”4.
O governo americano tomou e está tomando diversas atitudes frente ao fato, porém como algumas delas atingem direto a massa da população, que não quer pagar por uma divida criada por pessoas do alto escalão que sempre lucraram