Globalização a partir da falência
Sociologia das Organizações
Administração e Ciências Contábeis
Profa. Me. Letícia Azambuja Godoy
O início do processo de globalização: da falência do Estado de Bem-Estar Social à acumulação flexível[1]
A economia do bem-estar social de estilo keynesiano
Foi criada por John Maynard Keynes (1883-1946), conselheiro de vários governos da Inglaterra participou de importantes conferências internacionais durante a Segunda Guerra Mundial foi professor e administrador financeiro do King’s College. Terminada a guerra, participou ativamente dos trabalhos de criação do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD).
Crítica à teoria neoclássica que valoriza a substituição da ação industrial privada pela intervenção do Estado na esfera econômica. Segundo ela, as influências externas justificam a intervenção estatal na produção de bens e serviços. Esta intervenção é o uso de um sistema de tributos e subsídios para regular a produção, evitando a excessiva atração de investimentos pelas indústrias de custos crescentes ou subinvestimento pelas indústrias de custos constantes ou decrescentes.
A falência do Estado de bem-estar social
Ao invés de geral como pretendeu Keynes, sua teoria, permaneceu particular – foi uma resposta à crise da Grã-Bretanha durante os anos 1930; limitou-se ao subemprego e ao curto período –, simplificou exageradamente a complexa realidade econômica e não se aplicou aos países emergentes. Recomendou políticas econômicas que, além de aumentarem a inflação, não provocaram o aumento do poder aquisitivo dos trabalhadores – apenas estimularam o consumo dilapidador das classes dominantes economicamente. Ao tentar encobrir o caráter classista do consumo da sociedade burguesa, Keynes estabeleceu uma única “lei” de consumo para todas as classes, ignorando que o consumo dos trabalhadores e dos capitalistas é de natureza muito diferente.