Globalização: do reflexo na infância à reflexão com as crianças
Após a autora introduz o subtítulo “Globalização: (in)definições”, que nos traz uma reflexão acerca do que as crianças do projeto entendem sobre a globalização e nos mostra que eles têm muitas dúvidas sobre o assunto, quando na verdade são eles o grupo social mais afetados pela exclusão e desigualdade que a globalização traz e ainda não tem nem espaço de discussão e participação sobre o assunto.
No subtítulo “À procura da terra do nunca? O caso dos direitos das crianças” Catarina começa explanando sobre os desafios que a nossa sociedade impõe nos dias atuais devido às grandes mudanças que ocorreram durante as últimas décadas, comenta que surgiram e diversificaram as formas de organização dos grupos sociais e que isso não foi pensado de acordo com o bem estar e os direitos das crianças, pois, a construção global da infância está sob o domínio e interesse das ações econômicas e políticas. Outra vez a autora nos traz diálogos entre as crianças, agora sobre o assunto em questão, e comenta que estes pensamentos deveriam ser ouvidos e levados em conta na hora de tomar decisões que podem afetá-las em nossa sociedade contemporânea.
No decorrer do texto a autora nos traz diversos campos que a globalização afeta assim como a infância, seja de forma negativa ou positiva. Com essa reflexão nos mostra que as crianças sempre foram vistas como incapazes e como um grupo social excluído da esfera das decisões e participações. Comenta que assim como a descoberta da infância é recente, a Convenção dos Direitos das Crianças também é, e surgiu para tentar