Globalização, cultura e subjetividade: discussão a partir dos meios de comunicação de massa
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA MATA SUL – FAMASUL
2° PERÍODO DE HISTÓRIA
DISCIPLINA: TEORIA DA HISTÓRIA
PROFESSOR: WAGNER
ALUNO: ROBSON TIAGO MONTEIRO
TEXTO 08
DA TERCEIRA MARGEM EU SOU(U)RRIO:
SOBRE HISTÓRIA E INVENÇÃO
Palmares – PE
Novembro/2012
DA TERCEIRA MARGEM EU SOU(U)RRIO:
SOBRE HISTÓRIA E INVENÇÃO
O texto oito inicia enfatizando a utilização da palavra invenção, a qual aparece com freqüência a pelo menos três décadas, principalmente em títulos e subtítulos de obras não apenas feitas por historiadores, mais também por profissionais de outras áreas do saber como, por exemplo, as ciências sociais, a filosofia, pedagogia dentre outras áreas. Pode-se então afirmar que ao utilizar a palavra invenção, os autores estão ressaltando a importância genética das práticas humanas. O termo “formação” também é destacado no decorrer do texto, para designar e enfatizar uma visão historicista do evento histórico, vendo-o como continuidade, evolução, desenvolvimento etc.… Ao contrario do termo “invenção”, que é voltado a uma abordagem do evento histórico que visa a descontinuidade, a ruptura, a diferença. Todavia é necessário informar que a definição do termo de invenção não é uma unanimidade quando é tratado pelos historiadores. A exemplo disso pode ser citado o prefácio do livro “A invenção da História” de Arno Wehling, onde ele próprio chega a negar que veja a “invenção” da mesma forma de Detienne, Hosbsbawm ou Certeau. Com tais visões distintas sobre o mesmo tema, chega-se a ter duas posturas epistemológicas. Desse modo a divisão que ocorre hoje entre história social e história cultural, por exemplo, está relacionada a discussão sobre o sentido da palavra invenção. Em relação ao retorno da preocupação dos historiadores com a questão da narrativa, sobretudo da parte inventiva do discurso histórico, fez com que surgisse um questionamento partindo da própria história em relação ao