Reflexão sobre a industria cultural no cotidiano
5. Conclusão e biografia....................................................................................................11
Introdução
Atualmente grande parcela da população mundial possui acesso a algum tipo de informação, seja ela por meio de rádio, televisão, internet, ou qualquer outro meio de comunicação midiático, isto se deve a globalização, que tem como função principal a facilitação da comunicação global. Com o passar do tempo, essas ferramentas de diálogo tão prósperas se resumiram a uma indústria de imagens, consolidando assim, a chamada Sociedade do Espetáculo.
Segundo Maria Rita Kehl (2004), nesta sociedade o que se configura determinante para a existência do homem, é sua imagem. Passado por um processo sócio-histórico, o homem, com a invenção de tantos recursos visuais se tornou um ser de aparências, no qual a visibilidade dá ao indivíduo o certificado de que o mesmo existe, sendo este proporcionado pela mídia.
Portanto, ser visto e reconhecido pelo outro, confere ao indivíduo status e identidade, fazendo com que o mesmo deixe de ser meramente um anônimo, ou até mesmo um ser invisível. O advento da televisão e do computador, juntamente com as possibilidades que estes abriram, foi o marco preponderante para permitir ao sujeito existir por meio da imagem.
Debord (1998) traduz bem a atual situação, segundo ele, a sociedade passou por duas fases distintas: Na primeira para SER era preciso TER, e na segunda que se trata da contemporaneidade, é a sociedade do espetáculo, em que é preciso TER para PARECER, e isso nada mais é do que uma forma de dominação da economia capitalista. Contudo, a dominação pelo aspecto econômico já está consolidada e por isso, tem-se agora a dominação pela imagem, onde a mídia nada mais é do que a soma dos poderes políticos e econômicos. É a mídia ordenando o que se precisa ter e