A teoria Crítica ou Escola de Frankfurt
Em contraposição à visão funcionalista, surge a Teoria Crítica. Ela procura ver a Sociedade como um todo. Seu ponto de vista é criticar a função ideológica das MC.
A finalidade desta escola era fazer uma investigação social sobre a industrialização moderna. Este movimento se iniciou na Alemanha e recebeu o nome de Instituto de Pesquisa Social, criado em Frankfurt em 1924.
Este Instituto nasceu com uma inspiração marxista. No entanto adotou uma postura crítica ao marxismo, não levando em conta as idéias como, a "infra-estrutura econômica", "luta de classes".
Eles incorporaram algumas idéias de Max Weber, o conceito de trabalho de Marx e a teoria de Freud sobre a origem das civilizações.
Deste movimento, iniciado em 1924, surgiu duas gerações:
Primeira: formado por Max Horkheimer, T. Adorno e Herbert Marcuse.
Segunda: formado por Jurgën Habermas e outros como: A. Schmidt, H. Schnadelbach e K. Otto Apel.
Primeira Geração
Adorno e Horkheimer
O conceito de indústria cultural foi usado pela primeira vez por Adorno e Horkheimer.
Na indústria cultural, os filmes, rádio e semanários constituem um sistema. Cada setor se harmoniza entre si e todos se harmonizam reciprocamente. Aquilo que a indústria cultural oferece de continuamente novo não é mais que a representação, sob formas sempre diferentes, de algo que é sempre igual; a mudança oculta um esqueleto (forma como é noticiado algo, os filmes) no qual muda tão pouco como no próprio conceito de lucro, desde que ele adquiriu o predomínio da cultura.
No sistema da indústria cultural, o processo operativo integra cada elemento, desde o enredo do romance, que já tem em mira as filmagens, até o último dos efeitos sonoros: os cineastas examinam com a desconfiança qualquer manuscrito em que não se encontra já um tranqüilizante best-seller.
Portanto, a máquina da indústria cultural, ao preferir a eficácia dos seus produtos, determina o consumo e exclui tudo o que