Escola de frankfurt e a teoria crítica
A crise econômica que irrompeu em agosto de 2008, mergulhou EUA/UE e Japão em um prolongado período de depressão, acirrou a competição entre os governos centrais e os emergentes e enfraqueceu seus projetos ambientais. Enfrentar a crise ambiental significaria sucatear enormes capitais investidos em setores com grande peso econômico e poder político (petróleo, automóveis, consumo sempre crescente em todos os setores,etc. ) e reverter a tendência à dilapidação dos recursos naturais.
Ainda que com nuances diferentes, praticamente todos os países seguem sendo neoliberais, reproduzindo e fortalecendo o padrão de acumulação globalizado de dominância financeira. Marx realizou a critica da economia política do século XIX utilizando a ciência de sua época, mas se um materialismo histórico pode resgatar este método para a crítica da sociedade contemporânea, isto precisa ser feito hoje, com objetivo de construir um projeto de superação do capitalismo contemporâneo, quando ele demonstra ter esgotado suas potencialidades positivas e se alimenta cada vez mais da predação terrestre.
O principal desafio da humanidade em nossos tempos ante a crise multidimensional do capitalismo é a construção de uma civilização a partir da participação das massas populares, pois requererá uma alteração profunda nos sujeitos, através de uma sucessão encadeada de processos históricos que abram canais para novas práticas de relacionamento social, político, econômico e cultural.
Não apenas e\ou necessariamente a troca de sistema, mas a troca de paradigma, pois uma transformação NA civilização implica na alteração de suas lógicas mais profundas.
Crise civilizacional não é um conceito novo. Seu sentido mais elementar nos fala de uma imbricação de diferentes crises - financeira, de alimentos, climática, de segurança, etc. – inter-relacionadas; e no nosso caso, com a causa comum da crise dos combustíveis fósseis.
Há uma interpretação de que boa parte da crise financeira