Teoria Crítica escola de Frankfurt
ESCOLA DE FRANKFURT
Instituto de Pesquisa Social (1923):
Instituição alemã de pesquisa de orientação marxista (como objeto a economia capitalista e a história do movimento operário) e que depois faz a junção de Marx e Freud em uma teoria crítica da cultura.
Crítica à Teoria Tradicional:
1. ela não se preocupa com a gênese social dos problemas, as situações reais nas quais a ciência é usada.
2. quer ultrapassar o subjetivismo e o realismo da concepção positivista
(expressão mais acabada da teoria tradicional).
Subjetivismo: confere preponderância ao método, desprezando os dados em favor de uma estrutura anterior que os enquadraria.
Realismo: mesmo quando atribui maior peso aos dados, esses acabam sendo selecionados pela metodologia utilizada que dá mais relevo a determinados aspectos dos dados em detrimento de outros.
Teoria Crítica:
Denuncia a contradição entre indivíduo e sociedade como um produto histórico da divisão de classes e se opõe às doutrinas que descrevem que essa contradição é um dado natural.
Fatos sensíveis são “pré-formados” socialmente por dois modos:
1. caráter histórico do objeto percebido;
2. caráter histórico do órgão que percebe.
Principais membros:
Theodor Adorno (1903-1969)
Max Horkheimer (1895-1973)
Walter Benjamin (1892 – 1940)
Siegfried Kracauer (1889 – 1966)
Herbert Marcuse (1898 – 1979)
Erich Fromm (1900 – 1980)
Jürgen Habermas (1929 - )
Marca da Escola de Frankfurt (livro: Dialética do Esclarecimento, 1947): reflexão sobre um mundo desencantado: “a poesia é impossível após
Dachau” (Adorno).
Nazismo e elementos de racionalidade do mundo moderno se desdobram no campo da reflexão: nova forma de dominação.
Racionalidade: espírito de previsibilidade e de uniformização das consciências. Dialética do Esclarecimento: por que a humanidade em vez de entrar em um estado verdadeiramente humano está se afundando em uma espécie de barbárie?
“O que aconteceu? Por que aconteceu? Como