glicogenese
Especialistas explicam como o organismo utiliza o glicogênico muscular durante a atividade física e dão dicas para reposição adequada dessa substância
Por Luisa ProchinkRio de Janeiro
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Se você só ouviu falar, mas ainda não o conheceu, está aí, corredor. Apresento-lhe nosso amigo e companheiro das corridas do dia a dia: o glicogênio muscular.
Cadeia de glicogênio muscular: substância responsável por dar energia ao nosso corpo (Foto: Reprodução) Na verdade, a imagem acima mostra uma cadeia de glicogênio. O glicogênio mesmo é a estrutura que está entre colchetes, que pode ser resumida na fórmula C6H12O6, ou seja, seis átomos de carbono, doze de hidrogênio e seis de oxigênio.
Ainda não está entendendo nada? Manuel Lago, professor de educação física e treinador, explica:
- Glicogênio - combinação de moléculas de glicose - fornece energia imediata para os músculos durante a corrida.
O corpo humano é uma máquina complexa, que nos permite realizar, desde movimentos banais do cotidiano, como correr uma maratona, ou até desafios ainda maiores. Mas, nada disso seria possível sem um combustível potente, responsável por providenciar energia necessária para os nossos músculos. E está aí o papel do glicogênio muscular.
Esta substância fica armazenada no nosso corpo, segundo a nutricionista Cristiane Perroni:
- Os carboidratos que ingerimos após a digestão são armazenados no nosso organismo na forma de glicogênio hepático (fígado) e glicogênio muscular (músculos). O glicogênio hepático tem como função a manutenção da glicemia entre as refeições. Funciona como uma reserva de glicose para ser usada por outros tecidos. Já o glicogênio muscular é usado pelo próprio músculo, como fonte de energia na contração muscular.
Glicogênio: enercia essencial para os músculos durante a corrida (Foto: Getty Images)
Quando os corredores resolvem acelerar nas ruas, aí essa reserva de glicogênio