A glândula pineal é uma glândula endócrina, situada próxima ao centro do cérebro, entre os dois hemisférios. Ela tem cerca de cinco milímetros de diâmetro e está fixada por meio de hastes. Existem várias discussões sobre as funções desta glândula. O filósofo René Descartes defendia a tese de que a glândula pineal seria a morada da alma. Muitos estudiosos crêem que ela não tem, atualmente, nenhuma função específica, ou seja, ela seria um órgão vestigial. Há pesquisas que mostram que essa glândula está ligada especialmente com o ciclo do sono e na regulação dos esforços sexuais e reprodutivos. A glândula pineal é responsável por produzir um hormônio chamado melanina. Este hormônio é responsável por ajudar o indivíduo a dormir, especialmente durante a noite. Tanto a luz como a escuridão transmitem o sinal dos olhos para a glândula pineal, determinando a hora de iniciar e parar a produção de melatonina. Além da regulação do sono, a melatonina controla outros processos fisiológicos durante a noite: a digestão torna-se mais lenta, a temperatura corporal cai, o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea diminuem e o sistema imunológico é estimulado. Por isso, a melatonina é considerada a molécula chave que controla o relógio biológico. A melatonina também influencia a reprodução e o sistema imunológico, além de ser um antioxidante, o que significa que pode ser eficaz na luta contra o câncer e em reduzir os efeitos do envelhecimento. Alguns têm ligado a função da glândula pineal neste assunto, com o entendimento de que a glândula pineal seja o centro de controle do cérebro. Ela processa informação externa e controla os ritmos importantes do corpo. Assim como em muitas outras partes do corpo humano, o conhecimento sobre a glândula pineal é muito pequeno.