Anatomia glandula pineal, foliculo ovariano e corpo lúteo
INTRODUÇÃO:
A glândula pineal ou epífise ainda é alvo de intensos estudos por parte dos cientistas, pois seu funcionamento e sua importância ainda não foram completamente esclarecidos. Há algumas décadas, acreditava-se que a glândula pineal fosse um órgão vestigial (sem função atual). Atualmente sabe-se que a pineal produz a melatonina, um hormônio que pode influenciar a função de outras glândulas endócrinas como a tireoide, os ovários e testículos e também pode ajudar a controlar os padrões de sono e vigília de um indivíduo.
A epífise está situada na parede posterior do teto do diencéfalo e tem origem ependimária. Tem forma ovóide e lembra um caroço de azeitona. O interesse pela glândula é bastante antigo sendo que seus primeiros estudos datam 300 anos antes de Cristo e o filósofo francês René Descartes (1596-1650) já se interessava pela mesma e atribuía a ela a função de ser a sede da alma. De lá para cá foram feitas várias pesquisas, sendo algumas sem nenhum fundamento e só as mais recentes tem dado alguma contribuição científica.
Descobriu-se que ela apresenta metabolismo intenso e grande captação de substâncias como aminoácidos, fósforo e iodo, sendo que no caso deste último só perde para a tireóide. Ela está ligada ao terceiro ventrículo e produz o hormônio melatonina durante a noite, devido à ausência de luz. É constituída por pinealócitos (produtoras de melatonina), astrócitos, e vasos sanguíneos.
A glândula tem seu ponto alto de desenvolvimento à época da puberdade, quando é máxima a produção de melatonina. A partir daí, a glândula sofre um processo de calcificação progressiva e cujas concreções (produtos sólidos) receberam o nome de areia cerebral ou acérvula .
Com essa diminuição de atividade, e consequentemente da produção hormonal, parece que ocorre uma “liberação” do hipotálamo que passa a secretar e liberar o GnRH que estimula os gonadotróficos (FSH/LH). Assim, o início de declínio da pineal está associado ao processo de