Giulio Carlo Argan
O guia de historia de arte de Giulio Carlo Argan, é um guia bastante completo em que nos são apresentados vários tópicos que se podem dividir em: conteúdo, métodos e teorias.
O campo da arte, a literatura artística e os instrumentos do historiador de arte fazem parte do conteúdo. Acerca do campo da arte é possível concluir que a arte é dificilmente delimitável no sentido cronológico, no entanto abrange todas as sociedades, sendo que todas elas são portadoras da capacidade de produzir arte. A arte não define categorias mas sim um valor difícil de garantir, pois ela apresenta funções práticas e ornamentais, de modo que todas as artes têm de certo modo valor artístico que lhes confere e manifesta ao objeto as suas formas. Pode-se definir formas como algo que se dá a entender, uma mensagem explicada por meio da perceção. Desde a antiguidade todas as culturas atribuíam calor artístico, a literatura é um exemplo do valor atribuído à arte, uma vez que ensina os artistas a não cometer erros, proporcionando uma emoção estética. No que toca ao historiador de arte, para ser possível a reconstrução histórica cultural é necessário investigar em gravuras, desenhos, replicas, copias e derivações utilizando fontes literárias como instrumentos que lhe vão fornecer informações para criar conclusões acerca da historia.
No que toca ao método, estão nele incluídos o método formalista, o método sociológico e o método iconológico, como também a atribuição, a critica de arte e a ciência da historia de arte. No método formalista as formas possuem um conteúdo significativo próprio e a representação é individualizada. No método sociológico a obra de arte é determinada pelos interesses daqueles que encomendam e adquirem a obra de arte. Por fim, o método iconológico baseia-se na atividade artística e no estudo dos seus significados.
A atribuição coloca a arte no âmbito em que foi criada, cada época deve definir o significado