Gilberto Freyre sobre a mestiçagem entre o português, o índio e o negro.
INSTITUTO DE HUMANIDADES E LETRAS (IHL)
BACHARELADO EM HUMANIDADES (BHU)
DISCENTES: Ana Carla, Angela Manoelly da Costa Oliveira, Antônio Micael Pontes da Silva e Maria Maynara Silva Sousa
CURSO: BHU TURMA: 04
DISCIPLINA: Tópicos Interculturais nos Espaços Lusófonos
DOCENTE: Prof. Dr. Edson Borges
Acarape – Ceará
02 de dezembro de 2013
Referência bibliográfica
MEDINA, João. Um brasileiro em terras coloniais portuguesas. In: Gilberto Freyre contestado: o lusotropicalismo criticado nas colônias portuguesas como álibi colonial do salazarismo. São Paulo, n 45. Revista USP, 2000. p. 48-61.
1º QUESTÃO:
Descreva as interpretações de Gilberto Freyre sobre a mestiçagem entre o português, o índio e o negro.
Para se compreender as interpretações de Gilberto Freyre acerca da mestiçagem, é necessário pôr em prática o espaço-temporal dos fatos e suas dimensões neles ocorridas com suas consequências e reviravoltas, em um período que formulou e sustentou as ideias de Freyre sobre tal assunto em questão. São nesses períodos turbulentos e cheios de atribulações históricas, principalmente no começo dos anos 50, que se observa as lutas das independências africanas e asiáticas, o papel de intelectuais africanos gerando críticas ao governo e ao sistema colonial, o surgimento de movimentos nacionalistas contra a descolonização, na qual muitos pensadores, dentre eles portugueses se destinaram na formulação de uma ideológica com base nos conceitos e argumentos de um sociológico brasileiro que legitimava a sua ideia, tal pensamento imune de qualquer forma de racismo, que Gilberto Freyre explica a gênese da sociedade brasileira como forma legal do sistema imposto pelos os portugueses no Brasil, e que a obra “Casa Grande e Senzala” (1933), foi segundo o texto, “a pedra angular” para que Portugal usa-se