Oligopólio
Um outro caso de mercado mais realista é o oligopólio, visto que nas economias modernas, a estrutura de mercado mais freqüente é a de poucos participantes dominando o mercado, com diferenciação de produto muito forte, interdependência, com algumas vezes guerra-preço, e, quase sempre com guerra extra-preço.
Neste tipo de mercado a ganância e a inveja para a obtenção do lucro maior possível, em detrimento dos participantes do mercado, é uma constante, ao considerar que a eliminação dos riscos e da incerteza devem ser a primeira tônica para a sobrevivência no mercado de produção e venda de um ou alguns produtos.
O oligopólio é uma estrutura de mercado caracterizada por um número pequeno de firmas, com alto grau de concentração local, ou de poder de mercado. As políticas adotadas pelos oligopolistas são tomadas de acordo com os efeitos sobre os seus rivais, como por exemplo: têm-se as políticas de preço que influem nos lucros e nas vendas dos concorrentes (AWH: 1979; p. 319-320).
Os oligopolistas sabem diante mão que são vistos mutuamente, devido a pouca quantidade de concorrentes existentes em seu entorno. Alguns exemplos de oligopólios são observados na Indústria Americana de Petróleo, pois oito firmas respondem por 60% da capacidade de refino da indústria.
Alguns exemplos mais comuns nos Estados Unidos são a Indústria Automobilística, formada por três firmas: General Motors, Ford e Chrisler que atuam em plena liberdade na dominação do mercado, visto que nenhuma firma que seja potente ameaça este império.
Ainda mais, a maior parte da indústria de equipamentos elétricos é dominada pela General Eletric e pela Westing house. A Indústria de latas para conservas é controlada por duas firmas: American Can e Continental Can, e isto caracteriza um oligopólio dentro da estrutura de mercado.
Uma rede oligopolista não apenas é formada por grandes firmas, mas também pode ser composta por pequenas firmas, como se ver nas cidades poucas mercearias