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A Guerra Fria teve início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética iriam disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo.
A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, o único partido era o Partido Comunista, igualdade social e falta de democracia.
Já os Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos.
Não chegando a acordo nenhum, trataram de armar-se, lançando-se na mais perigosa e custosa corrida armamentista de todos os tempos.
Ambos os lados, por sua vez, arregimentaram, em tratados ou protocolos, o maior número de povos e países para a sua causa. O mundo dividiu-se em dois campos antagônicos, separados por uma sinuosa linha vertical que ia de um pólo ao outro, como se desenhasse sobre o Atlas um enorme Tratado de Tordesilhas ideológico.
A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas.
No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados.
Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, fez com que o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países