A TRANSIÇÃO DO CAFÉ COM LEITE PARA O GOVERNO GETULISTA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
COLÉGIO TÉCNICO DE BOM JESUS – CTBJ
DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROFESSOR: ADEMIR MARTINS
ANO: 3º TURMA: “A”
A TRANSIÇÃO DO CAFÉ COM LEITE PARA O GOVERNO GETULISTA
COMPONENTES:
GISELLE MENDES Nº 15
JASMINE FERREIRA Nº 18
BOM JESUS – PI, MAIO DE 2013
A Política do Café com Leite
Em 1889 o Brasil deixou de ser uma monarquia e a passou a ser uma República Federativa. Nos primeiros anos da República, o poder central foi exercido por dois marechais, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Com a eleição de prudentes de Moura em 1894, as elites agrárias de São Paulo, por intermédio do PRP, ganharam força e passaram a controlar o poder. A partir da presidência de Campos Sales (1898 – 1902), o PRP se uniu aos republicanos de Minas Gerais, eleitores. Assim nasceu a chamada política do “café com leite”, por meio da qual a oligarquia mineira e a paulista passaram a se revezar no poder até 1930. De acordo com a política do “café com leite”, São Paulo, indicado como maior produtor de café do país, e Minas Gerais, maior produtor de leite no país, uniriam suas forças políticas e econômicas para controlar o cenário político brasileiro através de um revezamento de presidentes no poder. Assim, ora seria um paulista e ora seria um mineiro.
Para garantir o resultado das eleições da maneira desejada pelos articuladores da Política do Café com Leite eram utilizadas ferramentas como o coronelismo, o voto de cabresto e a política dos governadores. Naquela época o voto não era secreto e os coronéis de cada região controlavam em quem as pessoas iriam votar. Os coronéis davam seu apoio aos governadores, que apoiavam o presidente e ambos permitiam a continuidade do poder dos coronéis. Assim se formava um governo oligárquico, no qual só tinham acesso ao poder os que faziam parte do grupo dominante.
A Política do Café com Leite chegou ao fim no governo do presidente Washington