Fundamentos históricos e teóricos do serviço social
A assistência social e o Serviço Social
Martinelli (2006, p. 96): em torno de 3000 a.C., a assistência social era praticada no mundo antigo pelas confrarias, em especial, pelas “Confrarias do Deserto”, que já faziam a assistência junto às caravanas. Posteriormente, às populações urbanas que sofriam de doença, abandono e outros males sociais.
Martinelli (2006, p. 96): reflexões feitas por alguns filósofos da antigüidade, como Aristóteles, Platão, Sêneca e Cícero apontam para a racionalização da assistência.
“PLATÃO” “ARISTÓTELES” http://br.geocities.com/maeutikos/filosofia/filos ofia_antiga.htm Acessado em 28 de janeiro de 2008.
Os judeus prestavam ajuda às viúvas, órfãos, idosos utilizando-se da visita domiciliar. Os cristãos agregaram à assistência, a dimensão espiritual (São Bernardo, Santo Agostinho, Santo Ambrósio, São Domingos e São Paulo).
Santo Tomás de Aquino (1224 -1274) organizou a doutrina cristã “[...] situando a caridade como um dos pilares da fé, imperativo de justiça social aos mais humildes”
(MARTINELLI, 2006, p. 97).
http://www.beatrix.pro.br/educacao/aquino.htm A cessado em 28 de janeiro de 2008.
Frederico Ozanam criou as Conferências de São Vicente de Paulo, em Paris (1833).
No séc. XVII, São Vicente de Paulo, na França, trouxe de volta o modelo das confrarias para a assistência. http://estudantesvicentinos.no.sapo.pt/pagsantos.htm Acessado em 28 de janeiro de 2008.
Com a Revolução Francesa “[...] deslocaram de novo a base da assistência, posicionando-a como um direito do cidadão e atribuído a todos o dever de prestá-la” (MARTINELLI, 2006, p. 99).
Faleiros (2006, p. 182): na Revolução Francesa o “Comitê de Mendicância” propôs a assistência social como direito e dever do Estado.
A assistência “[...] concretizava-se na esmola esporádica, na visita domiciliar, na concessão de gêneros alimentícios, roupas, calçados, enfim,