Gestão em educação

Gestão Democrática escolar

Os funcionários da escola são peças importantíssimas, para a complementação do espaço democrático, contribuindo de forma direta e indireta.
Segundo DOURADO, a escola também é considerada uma gestão política. Por isso a mesma deve trabalhar em cima de autonomias como administrativa, financeira jurídica e pedagógica. A administração precisa ter um conhecimento amplo das autonomias para organizar ações e planejar atividades, para o espaço escolar, bem como inserir todos os funcionários na construção e no desenvolvimento das atividades.
Em entrevista da com a diretora da Escola Municipal José Alves de Oliveira, expuseram-se alguns questionamentos sobre o processo de escolha de diretores, a mesma falou sobre as discussões acerca das modalidades de escolha de dirigentes escolares no Brasil que vêm ocorrendo, a partir da década de 1980, adquirindo papel significativo nos estudos realizados pelos pesquisadores interessados na democratização da educação e da escola.
Em relação à escolha de diretores, as formas ou propostas mais usuais na gestão das escolas públicas têm sido: a) diretor livremente indicado pelos poderes públicos; b) diretor de carreira; c) diretor aprovado em concurso público; d) diretor indicado por listas tríplices ou sêxtuplas ou processos mistos; e) eleição direta para diretor.
A livre indicação dos diretores escolares pelos poderes públicos se identifica com as formas mais usuais. O critério de escolha é favorecimento, sem considerar a competência ou o respaldo da comunidade escolar. É uma indicação que tem haver com política. Essa prática permite a transformação da escola em espaço instrumentalizador de práticas autoritárias, evidenciando forte ingerência política na gestão escolar.
Já o diretor de carreira modalidade pouco utilizada tem acesso ao cargo vinculado a critérios como: tempo de serviço, merecimento e/ou distinção, escolarização, entre outros.
A modalidade de acesso por concurso público nasce como