Gestão educacional
A gestão educacional é muito importante para o desenvolvimento da educação brasileira, e faz-se presente, direta ou indiretamente, no cotidiano de todos os envolvidos no sistema (alunos, professores, gestores, pais, comunidade e outros) e principalmente na figura do pedagogo gestor.
O pedagogo, na função de gestão, na execução dos seus trabalhos, deve ter por base e o conhecimento: do planejamento social, das políticas publicas e da organização da sociedade.
Ao discutirem-se assuntos que envolvam temas como: legislação, política, planejamento, gestão e outros; a primeira vista, para muitos, é algo irrelevante e desnecessário. Contudo, verifica-se a seguir a importância do conhecimento, debate e estudo para que a gestão educacional possa se consolidar como uma atividade do pedagogo em ajudar a construir uma educação promissora e de qualidade.
O planejamento e a política educacional estão intrinsecamente relacionados. Um depende do outro e se resumem nas “[...] medidas tomadas pelo Estado e pelos governos brasileiros em relação aos rumos da educação no país” (SAVIANI, 2007 apud NOMA e KOEPSEL, 2010, p. 14).
O planejamento é o conjunto de propósitos, normas, e instrumentos técnicos que uma vez estruturados e previstos irão garantir o cumprimento dos deveres do Estado perante a educação e a sociedade. O planejamento se relaciona com a política, de acordo com Noma e Koepsel, 2010, na medida em que ambos estão subordinados um ao outro, ou seja, é preciso que exista uma política educacional, para que esta seja planejada e assim, posteriormente implementada.
A legislação também surge nesta relação com o planejamento e a política, os três são ações distintas, mas mantém a sua interdependência. Na teoria, a legislação vem primeira, antes da política e do planejamento, no sentido de que é necessário existir as leis e normativas, para posteriormente serem definidas as outras etapas. Contudo, na prática aparecem situações em que acontece o