Gestao educacional

GESTÃO ESCOLAR – UM CAMINHO DE AUTONOMIA E DEMOCRACIA

A escola atualmente vive um momento em que sua ação pedagógica e administrativa são pautadas pelo princípio de que deva ser governada pelos interesses dos que estão envolvidos. Será que existe, na verdade, interesse em uma gestão democrática? Qual seria então, o papel da democracia na escola?
Dentro de um contexto da rede pública, observa-se que o gestor ou diretor escolar assume uma nova centralidade organizacional, ou seja, ele deve prestar contas pelos resultados educacionais conseguidos, transformando-se no principal responsável pela efetiva concretização de metas e objetivos, quase sempre centrais e hierarquicamente definidos.
Neste sentido, esta concepção de gestão introduz uma nova maneira de se conceber essa configuração das relações de poder e autoridade nos sistemas educativos. Trata-se de uma autoridade cuja legitimidade advém agora da revalorização do “direito a gerir” — direito este por sua vez, apresentado como altamente contraditório com a idéia conservadora que vê a gestão ao serviço de uma nova ordem social, política e econômica, com formas de avaliação que facilitam a comparação e o controle de resultados, embora no primeiro modelo se exija sempre a sua divulgação pública e no outro essa prestação.
As mudanças que ocorreram na educação em nível mundial, em termos econômicos, sociais e culturais e, na economia oportunizaram uma maior autonomia nas escolas. Na educação, um dos maiores efeitos dessas mudanças se dá nos processos de descentralização da gestão escolar, hoje percebidos como uma das mais importantes tendências das reformas educacionais em nível mundial e um tema importante na formação continuada dos docentes e nos debates educacionais com toda a sociedade.
A gestão democrática está associada ao estabelecimento de mecanismos legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiem a participação social: na formulação de políticas educacionais; no planejamento; na