Gestão educacional
Fabiana Pereira Costa Ramos
O termo “gestão” vem sendo utilizado para designar atividades administrativas nos últimos tempos, tendo sua origem etimológica no latim gero, gestum, gerere e significa chamar para si, executar, gerar, “vem degestio, que, por sua vez, vem de gerere, que significa trazer em si, produzir”. Assim, podemos entender claramente que a “gestão não é só o ato de administrar um bem fora-de-si, mas é algo que se traz para si, porque nele está contido”. Neste sentido, “o conteúdo deste bem é a própria capacidade de participação, sinal maior da democracia”. A gestão universitária, assim formulada, pode ser entendida em uma dimensão muito diferente daquela associada à idéia de comando. Significando assim que é possível administrar por meio do diálogo e através do coletivo (CURY, 1997).
Na universidade tudo depende de todos – alunos, professores, funcionários – galáxia que se mexe em movimentos por vezes díspares, contraditórios, opostos. O que nos anima é a hipótese – respeitamos as diferenças – de consenso em torno de poucos itens. [...] Não há, em lugar nenhum, a universidade ideal (MARCOVITCH, 1998).
Nesse sentido, as universidades possuem um papel fundamental na formação e qualificação de seus alunos, tendo o compromisso de fazer a integração com a realidade, identificando os problemas, e transformação, com a prestação de serviços especializados. Os desafios que envolvem a gestão universitária são no aspecto estrutural, no processo de decisão, na diminuição das desigualdades geográficas, regionais, socioculturais. As pessoas que se encontram nas universidades estão em busca da grande riqueza do século XXI, o conhecimento, hoje a educação superior é competitiva e tem se tornado um diferencial na vida pessoal e profissional das pessoas. Na última década, pode-se verificar através do Censo da Educação Superior que o sistema brasileiro de educação