Gestão educacional: uma questão paradigmática
Capítulo 1
A evolução da gestão
Cabe o entendimento de que a gestão educacional sofre uma mudança paradigmática no âmbito educacional para dar voz a todos. Logo de início têm-se os conceitos sobre gestão educacional e paradigma. A “gestão corresponde ao processo de gerir a dinâmica do sistema de ensino como um todo e de coordenação da escola em específico, e paradigma nada mais é do que uma sistemologia de ideias, constituindo princípios ocultos caracterizados por uma noção nuclear da realidade” (2011, p. 34). Nesse sentido, a ordem democrática dos princípios da gestão se dá pelo fato das decisões tomadas pelas pessoas.
A autora preconiza como subitem os problemas globais que demandam a ação conjunta, abrangente e participativa mostrando que “a realidade social é construída socialmente” (2011, p. 38), ou seja, ela não existe por si só, e sim, é criada pelas ações de grupos sociais; na educação, por exemplo, esse conceito não é diferente, uma vez que quando se trata de qualidade de ensino, em decorrência de sua complexidade, demandam uma orientação global, abrangente e interativa.
Os demais subitens desse capítulo se intitulam como: Ação conjunta e participativa se associa a autonomia competente; A concepção de gestão supera a de administração e não a substitui; e A concepção de administração e suas limitações. De modo geral, a autora deixa bem claro que a ação conjunta é que vai nortear todos os indivíduos para o melhor caminho se tratando democraticamente e afirma que a gestão não substitui a educação e sim a supera, isso porque “a mudança é significativa, uma vez que paradigmática, isto é, caracterizada por mudanças profundas e essenciais em seu modo de ser e de fazer, mediante uma mudança de visão do conjunto todo” (2011, p. 48). Então, se disser “substituir” estará acontecendo o mesmo processo administrativo de antes, sem mudanças. E é por isso que a