gestão do conhecimento
Para Takeuchi e Nonaka (2008) e Polanyi (1983), o conhecimento explícito é aquele que pode ser verbalizado ou escrito podendo ser transmitido facilmente entre os indivíduos.
O conhecimento explícito é traduzido na forma de políticas, diretrizes, normas, manuais, relatórios, estratégias, metas, competências básicas das empresas ou organizações, e a infra-estrutura da tecnologia da informação. É o conhecimento que foi codificado e documentado em uma forma expressa para ser difundida e distribuída internamente na organização.
Conhecimento Tácito
Segundo Takeuchi e Nonaka (2008), conhecimento tácito é o acúmulo de: experiências, mapas mentais, insights, conhecimento especializado, know-how, segredos de negócios, conjunto de capacidades, a compreensão e o aprendizado de uma empresa, bem como a cultura organizada que nela embutiu as experiências passadas e presentes das pessoas, dos processos e de seus valores. O conhecimento tácito é intangível e difícil de ser codificado e, segundo Polanyi (1983), é muito difícil de descrever de forma explícita. Já Nonaka e Takeuchi (1997) alegam que este conhecimento provém de ativos intangíveis do tipo insights, intuições, palpites, pré-sentimentos, vivências, valores, imagens, analogias, das pessoas que compõem a organização. Memória Organizacional e Processo de Criação SECI
A organização deve criar condições para que possa; guardar, representar e compartilhar o conhecimento da empresa. Normalmente as empresas recorrem à memória das pessoas e do conhecimento explícito, como relatórios para resolver problemas similares. Assim o sistema de gestão do conhecimento pode capturar esse novo conhecimento e torná-lo disponível em sua forma aprimorada.
Para Takeuchi e Nonaka (2008, p.169), as organizações podem criar conhecimento por meio da interação entre o explícito e o tácito. Este processo é chamado de processo SECI de conversão do conhecimento e podem ser de 4 modos, visualizadas conforme figura 2: