Gestão do conhecimento
Quando mais turbulentos os tempos, quanto mais complexo o mundo, mais paradoxos existem. As contradições, as inconsistências, os dilemas e as polaridades abundam nestes dias e nesta época. Temos que viver com o paradoxo, aceitá-lo, enfrentá-lo, tirar sentido dele e usá-lo para achar um melhor caminho. O que é digno de nota é o fato de seus postulados são a antítese da teoria econômica prevalente, baseada na ideia do equilíbrio como norma de uma economia moderna. Viver com um paradoxo não é confortável nem fácil. Charles Handy descreve isso da seguinte forma:
É como andar em uma floresta escura em uma noite sem lua. Todo sentido de direção está perdido; as árvores e os arbustos oprimem; onde quer que se pise, encontra-se um novo obstáculo; todo ruído o um murmúrio é amplificado; parece mais seguro ficar imóvel do que mover-se. Vindo o amanhecer, no entanto, o caminho fica claro; os ruídos agora são os cantos dos pássaros, as arvores em vez de bloqueá-lo definem o caminho.
Apenas algumas poucas pessoas empresas têm demonstrado capacidade de mudar tão rápido quanto o ambiente que a cerca e de lidar com as complexidades envolvidas. Uma das principais razões pelas quais as empresas fracassam, atualmente, é sua tendência de eliminar os paradoxos, prendendo-se a antigas rotinas criadas pelo seu sucesso anterior. Em contraste nítido, uma nova espécie de empresa emergiu como líder nesta época de paradoxos. Essas empresas não estão apenas enfrentando passivamente o paradoxo. Estão abraçando ativamente o oposto. Estão cultivando contradições positivamente. Estão usando os paradoxos, entusiasmadamente, como um convite para encontrar o melhor caminho.
PARADOXO DO CONHECIMENTO A passagem, única em duzentos anos, da sociedade industrial para a sociedade do conhecimento mudou a forma de vermos o paradoxo. O paradoxo era algo a ser