Gestão Democrática

A sociedade pós-moderna impôs e/ou proporcionou as diversas instituições mudanças sentidas em suas estruturas, sejam elas, administrativas, ideológicas ou burocráticas. Com a instituição escola não é diferente. Junto com a família, a escola tem a responsabilidade de desenvolver e formar cidadãos no sentido mais amplo que o conceito pode alcançar. Como na LDB 1996 explicita
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Adotasse ou busca-se adotar nas escolas um modelo inovador, desafiador, moderno e principalmente importante para os enfrentamentos que a escola vem sendo colocada atualmente, a Gestão Democrática. As discussões a respeito do modelo democrático na gestão educacional são antigas e geralmente pensadas, sobretudo, por professores formados na corrente Marxista como um modelo utópico. Segundo Paro (1987, p.51):
Toda vez que se propõe uma gestão democrática da escola pública que tenha uma efetiva participação de pais, educadores, alunos e funcionários da escola, isso acaba sendo considerado como coisas utópicas

Utopia ou realidade a gestão democrática é pautada como parte da política publica de educação nas Leis de Diretrizes e Bases da educação de 1996. A tomada de decisões do espaço escolar é descentralizada e seus diversos atores: alunos, professores, pais, gestores, conselhos e outros; articulando-se entre si com o objetivo do exercício democrático e construção do espaço mais favorável possível para educação e construção da cidadania plena. Nessa perspectiva Luck(2011) diz: “a realidade é realizada de modo interativo entre os vários elementos que constroem em conjunto uma realidade social”. Um dos grandes desafios da gestão democrática é envolver cada um dos atores envolvidos, se cada participante da gestão