gestão democrática
*Valéria Ribas de Oliveira Assis
RESUMO: O ARTIGO OBJETIVA REFLETIR A QUESTÃO DA GESTÃO
ESCOLAR DEMOCRÁTICA INSERIDA EM UMA ORGANIZAÇÃO
EDUCACIONAL AINDA MANTENDO CARACTERÍSTICAS DE PODER E
AUTORITARISMO PAUTADAS SOB A ÓTICA EMPRESARIAL E DE
CONTROLE, NÃO CUMPRINDO ASSIM, COM PRINCÍPIOS
DEMOCRÁTICOS.
PALAVRAS-CHAVE: democracia, autoritarismo, gestão, escola pública
INTRODUÇÃO A escola, pelo que observamos, nem sempre, ou diria, raramente, é pautada pelo princípio de que deva ser governada por interesses dos que estão envolvidos. Será que existe, na verdade, interesse em uma gestão democrática? Qual seria então o papel da democracia na escola? Dentro de um contexto da rede pública, Observa-se pelo que tenho notado, que o gestor ou diretor escolar assume uma nova centralidade organizacional, sendo o que deve prestar contas pelos resultados educacionais conseguidos, transformando-se no principal responsável pela efetiva concretização de metas e objetivos, quase sempre centrais e hierarquicamente definidos. Neste sentido, esta concepção de gestão introduz uma nova nuance na configuração das relações de poder e autoridade nos sistemas educativos. Trata-se de uma autoridade cuja legitimidade advém agora da revalorização neoliberal do
“direito a gerir” — direito este, por sua vez, apresentado como altamente convergente com a idéia neoconservadora que vê a gestão ao serviço de uma nova ordem social, política e econômica, com formas de avaliação que facilitam a comparação e o controle de resultados, embora no primeiro modelo se exija sempre a sua divulgação pública e no outro essa prestação de contas se faça diretamente às hierarquias de topo da administração. SUTIL PODER DESMOBILIZADOR
Democracia refere-se à “forma de governo” ou a “governo da maioria”; então, torna-se claro, que as relações cotidianas no âmbito escolar, deveriam explicitar esta linha