gestão de recursos humano
1 – Chester Barnard.
Chester Barnard (1886-1961) é um autor genial, mas quase sempre relegado a segundo plano na história da teoria da administração. Seu maravilhoso The Functions of the Executive foi publicado pela Harvard University Press em 1938 e (mal) traduzido para o português pela Editora Atlas.
Nesta passagem, ele procura diferenciar os conceitos de eficácia e eficiência. Como a passagem não é muito simples, sinta-se à vontade para discuti-la por aqui:
Quando determinado objetivo desejado é alcançado, podemos dizer que uma ação é “eficaz”. Quando as consequências não visadas de uma ação são mais importantes do que o ato de alcançar o objetivo desejado, e são insatisfatórias, podemos dizer que a ação eficaz é “ineficiente”. Quando as consequências não visadas são sem importância ou triviais, a ação é “eficiente”. Além disso, às vezes ocorre que o objetivo visado não é alcançado, mas as consequências não visadas satisfazem os desejos ou motivos, não a “causa” da ação. Devemos então considerar esta ação como eficiente mas não eficaz. Em forma de retrospecto, a ação neste caso é justificada não pelos resultados visados, mas por aqueles não visados. Estas observações são objetos da experiência pessoal comum.
Conseqüentemente, devemos dizer que uma ação é eficaz se ela alcança seu objetivo específico. Devemos também dizer que é eficiente se satisfaz os motivos desse objetivo, seja eficaz ou não, e o processo não gera insatisfações inesperadas. Devemos dizer que uma ação é ineficiente se os motivos não são satisfeitos, ou ocorrem insatisfações inesperadas, mesmo se ela é eficaz. Isso geralmente ocorre; descobrimos que não queremos o que pensávamos que queríamos.
2 – Herber Alexander Simon.
Herbert Alexander Simon (1916-2001), economista e psicólogo norte americano, foi um dos mais influentes cientistas sociais do século XX, cuja pesquisa variou entre os campos da psicologia cognitiva, ciência