Familia Multifacetadas
Nos séculos XIX e até meados do século XX, o casamento não era realizado visando o amor e a felicidade, e sim para cumprir uma obrigação social. Nessa época, uma mulher com mais de 20 anos ainda solteira era considerada fracassada, ao contrário do homem que aos 30 anos solteiro e estável financeiramente que simbolizavam a figura do “bom partido”.
Obviamente continuam existindo mulheres e crianças que vivem sob as mãos de ferro do chefe da família. Mas felizmente se a mulher desejar sair dessa situação opressora poderá contar com alguma ajuda.
De uma maneira geral passou a não existir mais a separação entre a esfera pública de atuação masculina e a privada feminina. A globalização contribuiu para a difusão das idéias que levaram a uma nova constituição familiar. Fazendo com que os novos ventos chegassem a todos os continentes.
Uma das maiores mudanças foi proporcionada pela entrada da mulher no mercado de trabalho. Quando passaram a não depender financeiramente dos maridos e a trabalhar fora de casa, passaram a questionar muitas situações vivenciadas na sua vida conjugal. O redescobrimento dos movimentos feministas em suas múltiplas faces impulsionou sobremaneira as reivindicações das mulheres. Bem como as ações dos homossexuais em busca da preservação de seus direitos enquanto seres humanos e cidadãos.
As décadas de 60 e 70 me parecem significar a mola mestra das mudanças ocorridas na constituição da família patriarcal. Esses anos assistiram à intensificação do movimento hippie, propagando a liberdade sexual sem se preocupar com a constituição de uma família. O desenvolvimento de uma sexualidade mais livre ocorreu nesse período também por conta da invenção