Gestão de Pessoas
Kleython May
1 INTRODUÇÃO
Desde a abertura da economia brasileira, as empresas nacionais emergiram no ambiente da competitividade global. Em conseqüência, a estabilidade foi substituída pela volatilidade nos negócios e as tecnologias encontram-se cada vez mais integradas e dinâmicas. Visando atender às demandas de mercado, as organizações iniciaram a formação e a implementação de processos para consolidação de estratégias empresariais que visam reduzir os riscos emergentes do excesso de dinamismo no mercado atual.
Dessa forma, captar e entender as novas tendências que estão se delineando para os próximos anos tornou-se tão vital para a gestão estratégica das organizações, quanto administrar os problemas do dia-a-dia. Conseguir colocar-se acima das turbulências de curto prazo e enxergar as transformações mais amplas e consistentes que ocorrem no ambiente tornou-se essencial nos dias de hoje.
As introduções de novas tecnologias e a globalização da economia provocaram a alteração do modelo de produção, bem como da forma de gestão das organizações e de pessoas (RUANO, 2003). Nandas, (2002, p. 492) afirma que:
Se outrora o fator decisivo da produção era a terra e mais tarde o capital, visto como o conjunto de maquinário e de bens instrumentais, hoje o fator decisivo é cada vez mais o próprio homem, isto é, a sua capacidade de conhecimento que se revela no saber científico, a sua capacidade de organização solidária, sua capacidade de intuir e satisfazer a necessidade do outro.
Com essa valorização das pessoas e conseqüentemente do conhecimento introduziu-se o conceito de capital humano e o conceito de capital intelectual que estão intimamente relacionados e podem ser facilmente confundidos (DUFFY, 2000). Segundo esse autor, o capital intelectual é mais amplo e abrangem os conhecimentos acumulados de uma empresa relativos a pessoas, metodologias, patentes, projetos e relacionamentos. Já o capital