Gestão de Pessoas
Os processos de aplicar pessoas nas organizações variam enormemente. Em algumas organizações tais processos são rudimentares, quando se baseiam em modelos mecanísticos fundamentados em uma visão lógica e determinística sobre como lidar com as pessoas. Seguem o modelo burocrático, a divisão do trabalho e fragmentação das tarefas. Enfatizam a eficiência e exigem que as pessoas executem as suas atividades de acordo com o método preestabelecido de trabalho e que sigam as rotinas e procedimentos impostos pela organização. A rigor, as pessoas devem obedecer as regras impostas e fazer as coisas, executar e não pensar, já que o método é perfeito e imutável. Além disso, privilegiam-se os fatores higiênicos, pois se da muita importância aos aspectos de contexto e aos fatores insatisfacientes, dentro da abordagem de Herzberg. Nestas condições, o sistema privilegia o conservantismo, a rotina e a permanência das atividades, pois nada precisa ou deve mudar.
Em outras organizações os processos de aplicar pessoas são sofisticados e refinados, quando se baseiam em modelos orgânicos, a adaptabilidade e a flexibilidade. Enfatizam a eficácia e exigem que as pessoas mirem mais as metas a alcançar e os objetivos a cumprir para desenvolver com certa liberdade de escolha as suas atividades, obedecendo a normas genéricas da organização. Alem disso, privilegiam-se os fatores motivacionais, pois se da muita importância aos aspectos de conteúdo e aos fatores satisfacientes, dentro da abordagem de Herzberg. Nestas condições, em que tudo é provisório e mutável, o sistema privilegia a mudança, a melhoria constante e o desenvolvimento das atividades, pois tudo precisa e deve mudar constantemente para assegurar a competitividade organizacional em um mundo caracterizado por intensas mudanças. Nestas organizações, os processos de aplicar pessoas esta orientado para o futuro e para a construção do destino da organização.
Orientação das Pessoas
A orientação das pessoas é