Gestão de Pessoas
Ao receber o convite para contribuir com esse jornal(espero que seja na revista também), me senti diante de um desafio: escolher um foco para o artigo. E aqui começam nossas reflexões sobre aspectos importantes da vida de um gestor: priorizar e decidir. Com o tempo, aprendi que tentar resolver dez problemas em um só dia é deixar todos pela metade. Depois de sofrer um bom tempo, aprendi a eleger duas ou três “angústias” de cada vez e acabar com elas. Para escrever este artigo (que não chega a ser uma “angústia”, é claro!), escolhi como foco uma reflexão sobre alguns dos diversos papéis que são desempenhados por um gestor de pessoas.Poderia adotar, como referência para essas reflexões, diversas categorias conceituais de análise. Optei porém, (e aqui novamente tive que tomar uma decisão) por descrever algo de minha experiência como gestora, com o cuidado de evitar generalizações simplistas, e consciente de que essa experiência é única e não serve como modelo a ser seguido. Gostamos de acreditar que algo que deu muito certo com um grupo vai dar certo também com outro grupo. Isso pode acabar numa senhora frustação! E já senti isso na pele. Meu objetivo nesse artigo, portanto, não é passar receitas, eu não as tenho. Quero apenas, sem maiores pretensões compartilhar algo do que aprendi nos meus 8 anos como gestora (estou no começo apenas), sabendo que falar dos nossos tombos ou escorregões não é fácil...
O PAPEL DE GERENCIADOR DE DIVERSIDADES É bom aceitar que dificilmente você encontrará nas empresas pessoas iguais a você. Não adianta, portanto, idealizarmos uma equipe com funcionários que pensam como nós. Se isso fosse possível, certamente trabalhar nessa equipe seria muito monótono e chato! A diversidade de competências em uma equipe é fundamental, especialmente diante dos desafios de um mercado cada vez mais complexo. Quando lançamos diferentes olhares sobre o mesmo problema ou objeto, conseguimos produzir análises mais