Gestão de pessoas
Rudy de Barros Ahrens (CESCAGE) rudy_barros@hotmail.com. Cristiane Miara (SESI – Ponta Grossa) cristiane.miara@sesipr.org.br Selma de Barros Ahrens (CESCAGE) selmahrens@hotmail.com
Resumo O limitar do século XXI, procedido pela corrida tecnológica e globalizante aponta para a necessidade de rever velhos paradigmas e refletir sobre alguns conceitos que chegaram a obsolência neste século. A desmotivação dos funcionários, associado a má qualidade de vida, está prejudicando na produtividade, consequentemente impedindo de a organização desenvolver seu trabalho com eficiência e eficácia. Pensar em produção não visando o comportamento organizacional com qualidade de vida é produzir sem ser eficaz. Palavras-chave: Paradigma, Desmotivação, Qualidade de vida no trabalho. 1. Introdução O advento do sistema capitalista veio introduzir profundas transformações no mundo do trabalho, destacando-se a separação do trabalhador dos meios de produção e do produto do trabalho e a expropriação do conhecimento desde o surgimento de movimentos como o taylorista/fordista no século XX. Seria um tanto inútil enumerar os avanços obtidos pela obra de Taylor. O autor conduziu as operações de trabalho a um considerável ganho de produtividade, reduzindo o custo unitário dos produtos e ampliando a margem de lucro do empresariado; racionalizou o processo produtivo, dando início à busca metódica de elevação da produção, com uma forte contribuição à dinâmica produtiva do capitalismo. Da mesma forma, são notórios os malefícios gerados aos operários, oriundos da minuciosa especialização de tarefas, na época onde a “produção em massa” era incentivada e realizada, não pensava-se no bem estar, saúde mental e física de seus colaboradores. Produção era a palavra, o ser humano era considerado uma máquina. 2. Motivação Uma das grandes dificuldades da investigação, a qualidade de vida nas organizações segundo Quirino e