Gestão de pessoas
A gestão de pessoas segundo Fleury (2002) pode ser definida como o “conjunto de políticas e práticas definidas de uma organização para orientar o comportamento humano e as relações interpessoais no ambiente de trabalho”.
À medida que funcionários qualificados e engajados com os objetivos da organização, seja ela pública ou privada, produzem melhor e com mais qualidade, o sucesso das organizações passa a depender mais das pessoas. É nesse aspecto que entra a gestão de competências, onde os gestores devem criar estratégias visando não o controle das pessoas, mas sim o comprometimento delas para com o objetivo da organização, devendo entender quais as expectativas de seus colaboradores buscando sua auto-realização e o cumprimento da missão da organização.
Também conhecido como Sistema Meritocrático, onde as posições hierárquicas, e consequentemente melhores salários, são conquistadas através de méritos, competências e dedicação. Para Magalhães e outros (1997 p. 14, apud BARBALHO, 2002 p. 2) competências são o “conjunto de conhecimentos, habilidades e experiência que credenciam um profissional a exercer determinada função”.
Os gestores de recursos humanos devem orientar seus funcionários na busca da qualificação e no desenvolvimento das competências necessárias à consecução dos objetivos da organização. Buscando, enfim, o comprometimento e transformando tudo isso em resultados favoráveis à empresa e a realização pessoal dos envolvidos.
Diferentemente das organizações privadas, a Administração Pública, não obtém os resultados do seu trabalho através do lucro mensal, mas sim da satisfação de sua clientela, que é a população. Essa satisfação é alcançada através da prestação de serviços com qualidade e eficácia, além da eficiência para com a coisa pública, nos termos do artigo 37, caput da Constituição da República.
Funcionários motivados produzem melhores resultados, pois a qualidade do serviço prestado está diretamente ligada à atitude da