Gestão de Pessoas em Instituições de ensino superior

Gestão de pessoas em Instituições de ensino de nível superior

Num primeiro momento parece um pleonasmo dissertar sobre gestão de pessoas no contexto educacional, haja visto que, neste ambiente pessoas é o elemento ou “produto” que mais se trabalha. No entanto, o objetivo deste trabalho é dissertar sobre os funcionários que trabalham nas instituições de ensino de nível superior e não dos “clientes-alunos” destas instituições.
O trabalho justifica-se ante minha experiência nestas instituições de ensino e que tem demonstrado ser uma questão não tão bem resolvida assim, afirmação esta justificada ao longo deste. Por mais de uma década tenho obtido experiências em cargo de coordenação em Instituições particulares de ensino e presenciado que o tema gestão de pessoas é algo que ainda carece de ser compreendido, implantado e vivenciado por estas instituições. Gerir pessoas é muito mais do que possuir um departamento que agende entrevistas na contratação de novos funcionários, promova um curso aqui ou acolá, operacionalize a folha de pagamento ou mesmo planeje semanas de CIPA, estas em muitos casos sendo consideradas como uma mera formalidade. Aliás, nesse contexto, sabe-se muito bem a denominação desse departamento- popularmente conhecido como “departamento pessoal” ou erroneamente de “departamento de recursos humanos”. Sendo assim, gerir pessoas está além de formalidades ou regras preestabelecidas e sim compreender as pessoas envolvidas nos processos organizacionais, planejar e implantar, assim como administrar cargos e salários, avaliar desempenho, obter e fornecer feedback e num contexto maior- extrair das pessoas o que elas tem de melhor ou seja, acreditar e desenvolver os talentos nas suas múltiplas facetas. Sabe-se que não é tarefa nada fácil, porém a relevância e o resultado que se obtém com essa nova perspectiva é algo realmente de valor para todos. É mister que o maior capital das organizações deva ser o