Gestão de Custos
Com o forte aumento da concorrência entre as empresas em virtude da globalização e as recentes crises mundiais, as empresas foram obrigadas a se voltarem mais ainda para a contabilidade de custos como ferramenta fundamental para a gestão estratégica de custos e até mesmo, em alguns casos, tentar garantir a continuidade da empresa. O processo de gestão de custos requer o entendimento dos conceitos fundamentais e terminologias de custos. Quando se fala em gastos de uma determinada empresa o termo se confunde com custos e despesas na mente das pessoas. Segundo Silva; Lins (2010, p.07) Custos é, antes de tudo, um investimento em recursos que está em processamento e que, em um próximo momento se transformarão em produtos ou serviços. No caso da indústria, por exemplo, a matéria-prima é um investimento que se mantém como tal durante todo o tempo em que fica em estoque. No momento de sua utilização na fabricação de um bem seu custo surge como parte integrante do bem elaborado. Diferente as despesas, que são recursos consumidos direta ou indiretamente na forma de um bem ou serviço com intuito de obtenção de receitas. Outra característica da despesa é o fato de não relacionar-se com o processo produtivo.
Silva; Lins (2010, p. 11) expõe que os custos são classificados em direto e indireto. Diretos quando for possível a sua fácil identificação em mensuração precisa ao objeto de custos bastando existir uma maneira de consumo (quilos, horas mão de obra, etc.) São exemplos de custos diretos na fabricação de uma cadeira escolar: matéria-prima a madeira, fórmica, base de ferro; mão de obra o cortador de madeira e o montador. Já em custos indiretos são aqueles que não podem ser identificados fácil e corretamente aos objetos de custos. Exemplos de custos indiretos: aluguel, energia elétrica, depreciação, salários de supervisores e diretores, etc.
E ainda afirma Silva; Lins (2010, p. 13) que a classificação dos custos em diretos e indiretos tem como ponto de