Gestão de conhecimento
Etapa 02
Gestão do Conhecimento como ferramenta de estratégia organizacional
Durante a última década, a literatura sobre teoria organizacional tem apresentado vasto material que incita a discussão sobre a importância da gestão da informação e do conhecimento como parte do novo paradigma produtivo.
Apesar dos conceitos ainda não estarem totalmente estruturados, cada vez menos a gestão do conhecimento tem sido considerado um modismo e se mostra crescentemente como uma importante estratégia de conhecimento. As organizações estão em busca de adquirir recursos que podem gerar inovações e garantir a competitividade. Como argumenta CrowFord (1994, p.35) “O conhecimento é a essência do poder monetário e, devido a isso, está aumentando cada vez mais, no mundo inteiro, a busca pelo controle do conhecimento e pelos meios de comunicação.”
O conhecimento sempre esteve presente nos diversas eras econômica, tanto na era agrícola, como na primeira revolução industrial com o surgimento da máquina a vapor e da fiandeira, na segunda revolução industrial marcado pelo advento da eletricidade e motor de combustão interna ou, mas recentemente, a partir da segunda metade do século XX, com os avanços associados ao surgimento da microeletrônica e produtos correlatos (CASTELLS, 1999).
A diferença desta fase atual de desenvolvimento do capitalismo, cunhada de “Revolução da Informação” (TOFLER, 1980), é que a exigência de uma velocidade cada vez maior na geração de inovações tornou-se rotineira e pré requisito para a sobrevivência das organizações (DRUCKER, 1999).
Um dos motivos que mudaram o foco de uma sociedade industrial para a sociedade do conhecimento, podemos destacar desde transformações na economia e valor dos ativos mais significativos, até no perfil exigido do funcionário e sua empregabilidade. Como relatam Sveiby (1998) e Stewart (2002), as organizações do conhecimento são aquelas que contam com uma estrutura focada no conhecimento e não no capital;