gestão de conflitos
I.Introdução ……………………………………………………………………
II. Caso clínico de perturbação de pânico e agorafobia ………………………………………………
III.Diagnóstico Diferencial
IV.Protocolo de intervenção de Perturbação de Pânico e Agorafobia …………………………….
V. Conceptualização do Caso …………………………………………………
VI . Referências Bibliográficas …………………………………………………………
I. Introdução
Dentre as Perturbações de Ansiedade, a perturbação de pânico e a agorafobia estão entre os quadros mais frequentes e incapacitantes na vida do indivíduo, por limitarem significativamente a mobilidade e autonomia, gerando isolamento e, assim, afetando negativamente sua vida. O prejuízo estende-se do âmbito pessoal ao social, afetivo e profissional (Rangé &.Bernik, 2001). Segundo um estudo realizado por Melillo (2006) com população brasileira, o índice atual de desemprego entre os portadores do transtorno de pânico é significativamente maior do que entre as pessoas que não apresentam esse quadro. A agorafobia instala-se em decorrência de respostas de fuga ou evitação às perturbadoras sensações geradas pelas reações simpáticas intensas e repentinas que caracterizam o ataque inicial de pânico. Dentre esses sintomas, destacam-se: falta de ar, taquicardia, tremores, vertigens, tonteiras, sudorese, náuseas, formigamentos, pernas bambas, dor no peito, etc., bem como ideações relacionadas ao pavor de morte por asfixia ou ataque cardíaco, de ficar louco, de perder os sentidos ou da perda total do controle (Rangé & Bernik, 2001).
Segundo estudos realizados pelo National Institute of Mental Health, aproximadamente um terço das pessoas com transtorno de pânico tornam-se agorafóbicas, evitando situações e lugares em que possa haver menor probabilidade de obterem ajuda, caso sejam acometidas por um novo ataque de pânico (Robins & Regier, 1991).
Os primeiros episódios de pânico tendem a iniciar-se na adolescência e início da juventude, mas podem ocorrer em qualquer idade e vir a instalar-se como