Projeto Anti drogas
Diante da realidade, podemos constatar que os projetos e programas que visam combater as drogas têm apresentado poucos resultados, pois além de atenderem apenas uma parcela da sociedade, sabemos que nem todos assimilam da mesma forma os conhecimentos transmitidos. Assim, a simples exposição dos temas sobre drogas e seus malefícios não surte tanto efeito. Enquanto isso o tráfico expande-se e conquista os nossos jovens.
No entanto, cada vez mais o Governo, as sociedades civis e organizadas voltam sua preocupação para esta temática, afinal o problema das drogas atinge uma esfera muito maior, pois não isola-se ao consumo ilícito de agentes químicos, outrossim, caminha paralelo, quando não motivador, a outras problemáticas sociais: prostituição infanto-juvenil, debilidades na saúde, acidentes, assassinatos, assaltos; destruindo a paz e o desenvolvimento de toda uma sociedade.
Reconhecer a escola como agente indispensável na busca de soluções para esta questão é fato. No entanto, há que se repensar seu papel neste contexto. Como já abordado o caminho a seguir necessita mudanças. Não há como idealizá-las destinando investimentos em ações já superadas. Pesquisas nos apontam os educadores possuem “visões pouco científicas e um tanto deturpadas em relação ao tema drogas e aos seus usuários, baseadas no senso comum e em seminários pontuais de capacitação. Notadamente, estas capacitações não foram suficientes para formá-los como agentes multiplicadores de prevenção nas escolas”. (FERREIRA, Tatiana Cristina Diniz et al, Percepção e atitudes de professores de escolas públicas e privadas perante o tema drogas, 2010).
Neste sentido, pretendemos desenvolver entre os professores, coordenadores e gestores da rede municipal de ensino um programa de formação continuada que ofereça o suporte científico e didático a respeito do tema, buscando uma ótica humanizadora, biocêntrica e contextualizada que possa caminhar junto a programas culturais, esportivos e