Gestão da mudança
Qualquer processo de mudança, por mais necessário e bem preparado que seja, enfrenta sempre resistência, seja individual ou organizacional, porque vai sempre resultar numa alteração da estrutura de poder e dos hábitos da organização e, portanto terá de a inércia e os interesses instalados.
Porém, a organização na sua permanente interacção com o meio envolvente, tem que se certificar que o serviço que presta corresponde aos que os consumidores pretendem, em condições competitivas.
A mudança pode ser definida como a alteração da estrutura e de forma de funcionamento de uma organização com o propósito de a tornar mais competitiva e ajustada a realidade do mercado (contexto).
Dentre as varias causas da mudança, diferentes autores coincidem a sua visão quanto aos seguintes factores: * Natureza da força de trabalho – a escala de valores que diferentes gerações adoptaram perante o trabalho está em mudança e as modificações profundas no perfil do mercado de trabalho, levanta sempre questões de compatibilidade;
* As novas tecnologias – como a informática e as telecomunicações tiveram um impacto profundo nas organizações que as adoptaram, na medida que provocaram alterações fundamentais nos níveis de aptidões dos colaboradores, nas actividades quotidianas dos gestores e na capacidade de resposta das organizações;
* Choques económicos – as alterações no sistema económico e as crises financeiras são factores de imprevisibilidades para o futuro das organizações
* Globalização e a concorrência – a concorrência pode vir de qualquer lado ou mesmo gerado pela própria apatia, por isso é cada vez mais necessário agir com sentido de oportunidade para dar resposta mais eficaz ou antecipar-se a concorrência de forma sustentada.
2. O Processo de Mudança
O ponto de partida de qualquer mudança consiste sempre numa situação de insatisfação presente (status quo) e que cria um estado de frustração,