Capacidade explicativa das principais abordagens na análise de políticas públicas e as suas implicações para a realidade político-administrativa do brasil
Assim, temos primeiramente o Modelo Institucional é voltado para descrever as instituições governamentais específicas, sem fazer uma abordagem sistemática sobre o impacto das características institucionais sobre os resultados da política.
No Modelo da Teoria do grupo a política é vista como um processo de obtenção de equilíbrio entre os interesses de diferentes grupos, ou seja, indivíduos com interesses comuns se associam para impor formal ou informalmente suas demandas sobre o governo, e assim, o grupo passa a ser um intermediário entre os indivíduos e o governo. Com isso, a Política Pública, para essa teoria, passa a ser o equilíbrio alcançado nessa luta. Percebemos que esse modelo se associa muito com o modelo de política, onde se encontram os sindicatos de classes, as associações, onde estas, representam os anseios e as demandas da classe a qual representam.
Já a Teoria ou Modelo Elitista vê a política como resultado de preferências e valores de elites governamentais; portanto, a política pública não é vista como reflexo de demandas dos governados. Os que aderem a está teoria partem da premissa de que as pessoas em geral são apáticas e mal informadas sobre política pública, e assim são as elites os agentes que moldam a opinião pública, e não ao contrário. As demandas não surgem das massas, mas das elites governamentais, e as instituições democráticas, eleições e partidos políticos – têm apenas um valor simbólico, visto que, elas ajudam a ligar os governados ao sistema político. É um modelo fadado ao insucesso, pois o