GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Dárcio José Fank – Polo Chapecó.
AGENDA 21 LOCAL
Agricultura Orgânica
A opção por uma produção agroecológica extrapola o foco de apenas não usar agrotóxicos, mas sim de ser um modo de vida integrado com a natureza, reaproveitando os recursos naturais de forma a preservá-los, procurando alternativas que tornem a propriedade sustentável, não apenas em um primeiro momento, mas também para as futuras gerações que a utilizarão. Propriedade particular de Atalanta – culturas sem agro tóxico.
Realizando um comparativo entre um produtor convencional e um produtor agroecológico, pode-se perceber não só um incremento significativo na renda por hectare de plantação, como também aspectos agregados não quantificados, principalmente no que diz respeito à saúde dos agricultores e produtos obtidos a partir do aproveitamento de hortaliças que aparentemente não estão em condições de venda, mas que podem ser beneficiadas e transformadas em produtos como geleias, extrato de tomate etc.
Além disso, hoje uma propriedade agroecológica organizada e produtiva serve como atrativo para visitas e saídas a campo de cursos de graduação que, de forma direta ou indireta, também geram renda para os proprietários. De forma direta, quando o agricultor cobra uma taxa de visita (ingresso) por pessoa para a visitação, e indireta, com a venda de seus produtos após a visita que tem se mostrado como fator bastante interessante.
A base para o sucesso do sistema orgânico é um solo sadio, bem estruturado, fértil, com bom teor de húmus, água e ar, boa atividade biológica e cobertura permanente do solo, pois é o solo e não o adubo que deve nutrir as plantas.
Utiliza-se também a reciclagem de resíduos sólidos, adubos verdes e restos de culturas, rochas minerais, manejo e controle biológico de insetos, mantendo-se assim a sanidade e fertilidade do solo, para suprir as plantas de nutrientes e controlar os insetos-praga, moléstias e ervas invasoras.
A propriedade