Gestora
O ensino de Ciências, a educação ambiental, a educação em geral requerem propostas de ensino que estimulem a capacidade do aluno pensar criticamente a partir de observação autônoma dos fenômenos. Experiências didáticas que proporcionem contato e interações menos formais, cumprem o papel de facilitar o diálogo entre alunos, professores e ambiente. Ter um espaço na escola onde seja possível observar fenômenos da natureza, plantas e animais, como ocorre na Escola Dom Viçoso, é muito interessante. Com alguns conhecimentos, um pouco de tempo e criatividade, esses espaços atuam como um laboratório aberto. Montar um terrário é uma boa maneira de se iniciar nesse campo. Um terrário pode ter diversas finalidades. Primeiramente, é necessário definir o termo. O terrário é um recipiente transparente de dimensões satisfatórias que sirva para demonstrar os acontecimentos naturais em uma menor escala, funcionando assim como um instrumento de auxílio na educação de algumas áreas do conhecimento. O terrário pode ser utilizado para muitos fins, dentre eles, demonstrar o ciclo da água, que foi assunto estudado por alunos do 4º ano do ensino fundamental. A sua confecção possibilitará um contato direto com a metodologia científica, pois os pequenos cientistas terão que observar, registrar, questionar, testar suas hipóteses e fazer suas conclusões acerca do tema proposto. Existem vários tipos de terrários. Nos chamados tropicais, deve-se ter uma série de plantas, o maior número possível para que o clima seja bastante úmido e quente dentro do recipiente, com temperaturas próximas aos 35 graus. A ORIGEM DOS TERRÁRIOS Os terrários foram primeiramente usados por volta de 1820, com o intuito de transportar plantas nativas dos trópicos para regiões mais frias. Eles não eram conhecidos por esse termo e eram chamado de “estojo para plantas”. O inglês Nathaniel Bagshaw Ward, um interessado pela flora da Jamaica, queria cultivar