1 - IntroduçãoOs novos paradigmas educacionais que despontaram com o século XXI, reconhecem que os desenvolvimentos das ações empreendidas para a melhoria da gestão educacional ao longo dos anos foram feitas sem a devida preocupação de interpretar, analisar e registrar seus resultados, corroborando para a descontinuidade desse processo.A escola do século XXI deve ser reestruturada para abranger a formação do indivíduo para a vida; cuja vivência denote democracia, tomando por base a cidadania e o respeito para com o próximo.Com isso formar-se-á pessoas para dizer sim, para dizer não; argumentar e cobrar seus direitos. Pessoas conscientes do mundo, de seus deveres, de uma nova vida. Escola esta que terá como função emancipar pessoas, com políticas consistentes e definidas; já que ela é a nossa instituição mais representativa da democracia; sendo assim, os registros das ações empreendidas tornam-se imprescindíveis para a continuidade dos processos educativos.Lück (2008, p. 31) aponta que os processos de gestão pressupõem a ação ampla e continuada que envolve múltiplas dimensões, tanto técnicas, quanto políticas e que só se efetivam, de fato, quando articuladas entre si.Nesse sentido, uma boa gestão educacional requer a formação de parceria entre escola e comunidade para que aquela seja de fato inclusiva e democrática. Parindo desse pressuposto, a figura do gestor deve ser pautada na construção de relacionamentos em que ações do tipo: ouvir pessoas, aceitar sugestões, articular com a equipe as decisões e saber “lidar” com pessoas diversas e adversas ganhem um dinamismo de seriedade, assiduidade e compromisso.A complexidade da educação necessita de um trabalho em equipe colaborativo e integrado. Um gestor deve conhecer os processos de administração, planejamento, estrutura organizacional, direção, avaliação e prática docente, para a partir daí tomar decisões conjuntas.Como postulou Freire (1996, p. 135): é na coerência entre o que se faz e o que se diz que nos