Gestao etica
- Que há de comum entre espiritualidade, ética e empresa?
- O Bem Comum. Sem ele, a espiritualidade e a ética tornam-se caricaturais e a empresa eixo do lucro selvagem.
Espiritualidade é oratório, não oratória.
É fundamental ao ser humano aprender a rezar – estabelecer um canal permanente de diálogo com Deus.
Rezar não é atitude burocrática, não se reduz a fórmulas, mas algo natural como respirar. Quando assumimos o transcendente, como essência, tudo que realizamos é oração.
Aprender a rezar, na dimensão de excelência e plenitude de vida, é necessidade essencial às decisões estratégicas.
O administrador que não sabe rezar corre grande risco de ineficácia no processo decisório – não pensa, não sonha, não se conecta com a alma – além de se expor às armadilhas emocionais – o orgulho, a ambição mesquinha, a inveja, a traição e todos os males do egocentrismo.
Para que o diálogo com Deus se complete torna-se necessário educar a percepção para suas respostas, que ocorrem através de sinais. A primeira manifestação desse colóquio é a paz de espírito.
É impossível desenvolver um empreendimento efetivamente vitorioso em clima de guerra – a competição predatória.
A comunhão com a realidade transcendente robustece a fé e, com ela, a esperança, que consiste na certeza de que vai acontecer o melhor.
Se isso já não constituísse verdade teológica, é convicção psicológica – acreditar já é acontecer.
Paz de espírito significa consciência tranqüila – a consciência humana é a habitação de Deus no homem, segundo Santo Agostinho
É preciso precavermo-nos com relação a uma cilada psicológica, que poderíamos denominá-la também de mercadológica , que consiste numa espiritualidade sem Deus. Infelizmente, muito aplicada com o objetivo de manipular sentimentos para obter vantagens materiais.
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