gestao de marcas
Casa Perini
Alefi Ducatti
Alena Vianna
Iohana Schernokuj
Leandro Vargas
Tainara Bittencourt
Canoas, 21 de novembro de 2013
Introdução
Atualmente, o setor vitivinícola brasileiro, segundo dados levantados junto ao IBRAVIN (Instituto Brasileiro do Vinho), conta com uma produção de aproximadamente 400 milhões de litros de vinhos, sucos e derivados por ano, equivalente ao processamento de cerca de 500 milhões de quilos de uva, conforme estimativas para a safra de 2013. O Brasil possui mais de 700 empresas vinícolas, sendo que o Rio Grande do Sul é responsável por 90% da produção no país. Levando em consideração o ciclo produtivo, da produção primária até o processamento final, estão envolvidas quase 25 mil famílias somente no RS.
Vale destacar que os tributos têm importância significativa para o setor. A carga tributária atual da cadeia produtiva chega a 52%, o que vem dificultando a concorrência dos vinhos nacionais em relação aos importados. Em sua maioria, os vinhos de outras nacionalidades chegam ao mercado brasileiro com uma tributação em torno de 20%. Nesse cenário, a busca pela diferenciação, mantendo padrões de qualidade internacionais, surge como uma alternativa de competitividade para as empresas vinícolas no Brasil. Assim, como um fator- chave para a criação de valor para os produtos, além de uma boa qualidade, a consolidação da marca desponta como uma estratégia viável para assegurar a vitalidade dessas empresas.
“Uma estratégia de precificação com base no valor percebido da marca pode resultar em um desempenho organizacional mais elevado.” Neste sentido, percebe-se que a marca vista como um recurso intangível tem uma forte influência nos resultados das organizações, podendo ser uma vantagem competitiva.
Marca: definição, percepção do mercado e relevância estratégica
As decisões dos consumidores estão cada vez menos baseadas em atributos físicos e funcionais