gestao de desempenho
Em busca da sua modernização, por meio de intervenções de naturezas estruturais, tecnológicas, culturais e em sua filosofia de gestão, o Governo do Estado de Minas
Gerais tem implementado uma série de mudanças em suas políticas de gestão de pessoas, com vistas à elevação da eficiência e eficácia. Uma das políticas centrais neste processo de transformação é a da gestão do desempenho dos servidores.
Esta política, começou a ser inicialmente adotada de forma mais estruturada em
2003, quando o Governo do Estado implementou o programa Choque de Gestão, no qual uma série de medidas de modernização do Estado foram empreendidas. Ao longo dos anos, com a própria evolução do Choque de Gestão, percebeu-se a necessidade de que o modelo ora concebido fosse revisado, principalmente com o objetivo de melhor alinhá-lo às estratégias de Governo. Desta forma, em 2008, a
SEPLAG iniciou um projeto de revisão deste modelo, utilizando a gestão por competências como principal referencial. As competências, conjuntos de entregas expressas por meio de comportamentos, conhecimentos, habilidades e atitudes, deveriam contemplar os requerimentos necessários e desejados para o perfil de um novo servidor público: mais focado em resultados, que vê o cidadão como um cliente de seus serviços e que trabalha bem em equipe para a melhoria do desempenho, para citar alguns exemplos. Estes requerimentos derivariam diretamente dos referenciais estratégicos, tais como visão, missão e principais objetivos. Neste sentido, as competências são encaradas, neste modelo, como viabilizadoras dos resultados desejados pelo Estado. Participaram deste projeto quatro Secretarias de
Estado, sob a coordenação da Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG): a própria SEPLAG, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento e a Secretaria da Saúde. O projeto contou com a colaboração da consultoria PricewaterhouseCoopers, que foi a responsável por apoiar as