gestacao gemelar

4 – identificar e caracterizar as gestações de alto risco
Uma gestação de alto risco hoje pode ser classificada por vários fatores, os mais comuns são os de mães com menos de 17 ou mais de 35 anos, com altura inferior a 1,45 metros, problemas cardiovasculares, diabetes, aborto anterior, cirurgia uterina anterior, menarca ocorrida a menos de dois anos, mãe exposta a teratógenos, distancia pélvica curta ( risco durante o parto caso seja normal ) e gravidez gemelar. A ocorrência de hipertensão, pré-eclampsia e eclampsia são aumentadas em mulheres com gravidez múltiplas sendo cinco vezes maior nas primigravidas e 10 vezes maiores nas multíparas comparados com mulheres com gravidez única. O risco de diabetes gestacional também é aumentado em gravidez múltipla. Mulheres com uma gravidez múltipla também estão sob risco aumentado de hemorragia por placenta prévia e descolamento de placenta e mesmo visitas pré-natais regulares ou adicionais não conseguem prever ou evitar a ocorrência de tais patologias Relatórios ao redor do mundo indicam que nascimentos de gestação múltipla contribuem com 10% de toda mortalidade perinatal (Bryan, 2002). O risco de mortalidade é 10 vezes maior que em gestações simples e, para toda causa principal de morte, a mortalidade é maior em gestações múltiplas. Para qualquer semana de gestação, a gemelaridade é associada com um aumento no risco de óbito fetal e neonatal 5 – caracterizar os tipos de gestação gemelar (sinal de lambda) e relacionar a hereditariedade
Vamos nos focar na gestação gemelar. Gêmeos podem ser monozigóticos ou dizigoticos. Os gêmeos dizigoticos são os mais frequentes, ocorrem quando a mãe libera dois ovócitos que são fecundados por dois espermatozoides. O os fetos possuíram cavidades coriônicas, âmnios e placentas distintas. A ocorrência de gêmeos dizigoticos diferentemente dos monozigóticos apresenta influencia da hereditariedade. Mulheres muito jovens ou com mais de 35 anos possuem uma maior chance de ter