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Após o plebiscito, joão Goulart assumiu a presidência e reforçou sua linha de governo nacionalista e reformista, mas eram muitos os problemas que precisava enfrentar.
Sua estratégia socioeconômica foi formalizada por meio do PLANO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, organizado por Celso Furtado, ministro do planejamento. Esse plano tinha como objetivo:
-Encampar as refinarias particulares de petróleo;
-Reduzir a dívida externa brasileira;
-Diminuir a inflação e manter o crescimento econômico sem sacrificar exclusivamente os trabalhadores.
A inflação e o custo de vida não paravam de subir. As despesas com as importações aumentavam, e caiam os preços das exportações. Diminuía o ritmo de crescimento da indústria. Os grandes empresários nacionais e estrangeiros reduziam os investimentos na produção, pois desconfiavam das intenções políticas de Jango. Temiam que o governo brasileiro implantasse o socialismo no Brasil.
O governo Goulart foi marcado por intensa mobilização social e política de diversos setores da sociedade brasileira. Eram muitas as reivindicações sociais populares com a intenção de transformar o Brasil numa sociedade mais justa e igualitária.
Surgiram, em oposição aos movimentos sociais, algumas associações políticas, comoo o INSTITUTO BRASILEIRO DE AÇÃO DEMOCRÁTICA e o INSTITUTO DE PESQUISA E ESTUDOS SOCIAIS. Milhões de dólares eram gastos em propaganda contra o governo, por meio de livros, jornais, revistas, rádio e televisão. Em 64, a direção das forças armadas assumiu, o controle político do governo e passou a decidir, efetivamente, quem ocuparia o cargo de presidente da república. Nesse regime militar, que durou até 85, cinco generais sucederam-se na presidência: Castelo Branco, Costa e silva, Médici, Geisel e figueiredo.
Uma das características dos governos militares foi o autoritarismo. Os membros do governo não se mostravam dispostos a dialogar com os diversos setores